sexta-feira, 10 de julho de 2009

O que são bibliotecas virtuais?

Como sabem cada dia que passa, as novas tecnologias tem vindo a ocupar um enorme "espaço" na nossa sociedade, por isso também as bibliotecas actuais irão "sofrer" alterações com o surgimento de Bibliotecas Virtuais. Por isso aqui vai uma pequena explicação de o que são as bibliotecas virtuais."As Bibliotecas Virtuais são coleções organizadas de documentos eletrônicos, onde cada fonte de informação possui dois atributos relacionados: os relativos ao seu conteúdo e os que identificam de forma descritiva o documento. As Bibliotecas Virtuais Temáticas são coleções referenciais que reúnem e organizam informações, presentes na Internet, sobre determinadas áreas do conhecimento. Elas são desenvolvidas por meio da parceria do IBICT com Instituições que desejam organizar e difundir seus conteúdos temáticos no ambiente / web / . "

Mais informação clique no seguinte site:http://www.prossiga.br/bvtematicas/

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Artista italiano constrói casa em formato de livros

Essa é para quem gosta gosta de arte:

O artista italiano Livio de Marchi construiu uma casa com placas de madeira em formato de livros. A "casa de livro" fica em Tambre d'Alpago, onde de Marchi cresceu.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1004669-6091,00-ARTISTA+ITALIANO+CONSTROI+CASA+EM+FORMATO+DE+LIVROS.html

Livro é devolvido com 145 anos de atraso em biblioteca nos EUA













Um livro foi devolvido com 145 anos de atraso à biblioteca de uma faculdade no estado da Virgínia, nos Estados Unidos. A obra tinha sido retirada emprestada por um soldado em 1864, mas só foi devolvida em fevereiro por um descendente, segundo o jornal "Roanoke Times".

Conforme o jornal, a biblioteca não cobrou a multa de US$ 52.858 pelos 52.858 dias de atraso. A obra devolvida foi um volume da "História da Guerra na Península e no Sul da França", que foi escrita por William Francis Napier e relata acontecimentos militares. Segundo Laura Turner, diretora da Biblioteca Leyburn, C.S. Gates pegou o livro em 11 de junho de 1864 pensando que ele pertencia ao Instituto Militar da Virgínia, que era ao lado da antiga Universidade de Washington. A biblioteca acabou depois queimada. Na família Gates, o livro foi herdado pelo casal Myron e Isabel Gates. Mike Dau, técnico de handebol e assistente técnico de futebol na faculdade de Lake Forest, ficou posteriormente com a obra. Então, o treinador decidiu devolvê-la ao seu legítimo proprietário.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1125248-6091,00.html

Enfim, pelo menos foi devolvido. Antes tarde do que nunca :)

O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.
Este portal constitui-se em um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.
Desta forma, também pretende contribuir para o desenvolvimento da educação e da cultura, assim como, possa aprimorar a construção da consciência social, da cidadania e da democracia no Brasil.
Adicionalmente, o "Portal Domínio Público", ao disponibilizar informações e conhecimentos de forma livre e gratuita, busca incentivar o aprendizado, a inovação e a cooperação entre os geradores de conteúdo e seus usuários, ao mesmo tempo em que também pretende induzir uma ampla discussão sobre as legislações relacionadas aos direitos autorais - de modo que a "preservação de certos direitos incentive outros usos" -, e haja uma adequação aos novos paradigmas de mudança tecnológica, da produção e do uso de conhecimentos.

FERNANDO HADDAD
Ministro de Estado da Educação

Biblioteca Digital Mundial oferece acesso livre a conteúdo único na web

Biblioteca Alexandrina deu suporte técnico à BDM Organizada pela Unesco e 32 instituições parceiras, Biblioteca Digital Mundial (BDM) oferece acesso livre e gratuito a materiais únicos de bibliotecas e arquivos de todo o mundo. BDM também será apresentada em português. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e 32 instituições parceiras lançam na terça-feira (21/04) a Biblioteca Digital Mundial (BDM), uma página na internet que oferece gratuitamente materiais culturais únicos de bibliotecas e arquivos de todo o mundo. A página será apresentada nas seis línguas da ONU e também em português, graças à participação do Brasil como parceiro fundador. Os conteúdos que serão exibidos incluem, entre outros, manuscritos científicos árabes da Biblioteca e Arquivo Nacionais do Egito; a famosa Bíblia do Demônio do século 13, da Biblioteca Nacional da Suécia; trabalhos de caligrafia árabe, persa e turca de coleções da Biblioteca do Congresso dos EUA e fotos históricas cedidas pela Biblioteca Nacional do Brasil. A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos propôs à Unesco a criação da BDM pela primeira vez em 2005. Para desenvolver o projeto, a equipe da biblioteca norte-americana contou com assistência técnica da Biblioteca Alexandrina de Alexandria, no Egito. Bibliotecas nacionais e instituições culturais e educacionais do Brasil, China, França, Japão, México, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos e diversos outros países contribuíram com conteúdos e expertise para formar a BDM. Expandir o conteúdo não-ocidental na internet A Fundação Biblioteca Nacional explica que um dos objetivos da BDM é expandir o volume e a variedade de conteúdos na internet de forma a prover recursos a educadores, pesquisadores e ao público em geral, além de capacitar instituições parceiras a reduzir a exclusão digital entre os países e dentro deles. Segundo a Unesco, em muitos países em desenvolvimento pouco tem sido feito para digitalizar coleções e disponibilizá-las na internet. O resultado é que a distribuição de material digital é irregular no que tange a regiões geográficas, culturas, línguas e tipos de instituição. Outro motivo apontado pela Unesco foi a dificuldade de procurar e encontrar conteúdo semelhante em diversas línguas na web. Muitos recursos de busca e navegação, que pessoas jovens estão acostumadas a encontrar em sites comerciais, ainda não são oferecidos por páginas culturais e educacionais na internet, mantidas por bibliotecas, arquivos e outras instituições culturais. A Unesco informa que os principais objetivos da BDM são promover a compreensão e a consciência internacional e intercultural, bem como expandir o conteúdo não-ocidental na internet. Segundo a Unesco, outro objetivo de médio prazo é oferecer conteúdo em línguas faladas por grandes parcelas da população mundial, como o hindu, japonês e o alemão.

Patrimônio cultural de diferentes países
Com cartas, fotos e mapas digitalizados, entre outros documentos, a BDM funcionará em árabe, chinês, inglês, francês, português, russo e espanhol, mas terá conteúdos em vários outros idiomas. Descrições de cada item e vídeos elaborados por curadores especializados contextualizarão os conteúdos com o objetivo de provocar a curiosidade dos usuários e incentivar estudantes e público em geral a saber mais sobre o patrimônio cultural de diferentes países, explicam os organizadores. Do Brasil, segundo a Fundação Biblioteca Nacional, foram enviados para esta primeira fase da Biblioteca Digital Mundial 1,5 mil mapas raros dos séculos 16 a 18, além de 42 álbuns com cerca de 1,2 mil fotografias pertencentes à Coleção Thereza Christina Maria, doada pelo imperador D. Pedro 2° à Biblioteca Nacional. Arquivos digitalizados dos patrimônios da humanidade do Programa Memória do Mundo da Unesco, à qual pertence a coleção de fotografias do imperador, também fazem parte do acervo da Biblioteca Digital Mundial.

Autor: Carlos Albuquerque
Revisão: Augusto Valente

Site da Biblioteca Digital Mundial: http://www.wdl.org/pt/

terça-feira, 23 de junho de 2009

Portal de Periódicos Capes

O Portal de Periódicos Capes (http://www.periodicos.capes.gov.br/) é uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Conta com um acervo de mais de 12 mil títulos em texto completo, 126 bases referenciais, seis bases de patentes, livros, enciclopédias, normas e estatísticas. Atualmente, por meio dele, estudantes, professores e pesquisadores de 268 instituições brasileiras podem usufruir desta produção, mesmo vinculados a universidades menores ou afastadas dos grandes centros. Outra vantagem é a agilidade no processo de consulta aos textos acadêmicos. Informações publicadas em outros países são acessadas on line e em tempo real.
O Portal nasceu para reduzir as desigualdades regionais de acesso à pesquisa de alto nível. Em oito anos, consolidou-se como uma ferramenta indispensável para a democratização e o fortalecimento da produção científica do país, com crescente volume de acessos. Uma nova versão está sendo desenvolvida pela Capes, este ano, com informações personalizadas para os usuários e uma ferramenta de metabusca que permite a consulta simultânea a diferentes bases de dados. A pesquisa brasileira ganha em qualidade e volume e o ensino também sai beneficiado, com o fácil e eficiente acesso dos estudantes a informações confiáveis e atualizadas.

domingo, 21 de junho de 2009


















A Antiga Biblioteca de Alexandria

A idéia de Biblioteca como local de conservação e consulta pública de livros era comum a muitas civilizações antigas, no Egito, Síria, Ásia Menor, Mesopotâmia, Pérsia. Eram instituições que tinham como principal objetivo preservar e divulgar a cultura nacional.

A Biblioteca de Alexandria se distinguiu por ser um centro universal, aberto ao saber e à pesquisa sem fronteiras. A idéia de uma cultura universal, cosmopolita, cultivada na Grécia, foi trazida para o Egito por Alexandre o Grande, quando da fundação de Alexandria, e por seu parente, o macedônio Ptolomeu I, o primeiro faraó do Egito sob domínio grego. Diz a História que Demétrio de Phaleron incentivou Ptolomeu I a fundar em Alexandria uma academia similar à de Platão. Foram trazidos livros da cidade de Atenas, dando início à antiga biblioteca.

Nos reinados dos três primeiros faraós da dinastia Ptolomaica foram construídos a biblioteca, um museu contendo jardins, um parque zoológico com animais exóticos, salas de aula e um observatório astronômico. Parece que de 30 a 50 pesquisadores, vindos de todas as partes do mundo civilizado, participavam do complexo, sustendados inicialmente pela família real, e depois através de fundos públicos.

O acervo da biblioteca teve uma grande expansão no reinado de Ptolomeu III, que solicitava livros de todo o mundo para copiar, e utilizava os mais diversos meios para obtê-los. Com isso Alexandria se tornou um grande centro de fabricação e comércio de papiros, e uma legião de trabalhadores se dedicavam a esse mister, ao lado de inúmeros copistas e tradutores.

Está registrado na História que o primeiro bibliotecário foi Zenódoto de Éfeso de 284 a 260 a. C. Seu sucessor foi Calímaco de Cirene, de 260 a 240 a. C. Calímaco empreendeu uma catalogação dos livros. Por essa época a biblioteca tinha mais de 500.000 pergaminhos de vários tipos. De 235 a 195 a. C. Eratóstenes de Cirene foi o bibliotecário. Em 195 o posto foi assumido por Aristófanes, que atualizou o catálogo de Calímaco. O último bibliotecário de que se tem notícia foi Aristarco da Samotrácia, o astrônomo, que assumiu o posto em 180 a. C. As datas aqui referidas possivelmente não são de todo exatas. De uma forma ou de outra a biblioteca funcionou até o século IV.

Dizem que a biblioteca chegou a ter 700.000 pergaminhos. Era suporte para estudos de diversas áreas do conhecimento, como Filosofia, Matemática, Medicina, Ciências Naturais e Aplicadas, Geografia, Astronomia, Filologia, História, Artes, etc. Os pesquisadores alexandrinos organizavam expedições para aprender mais em outras partes do mundo. Desenvolveram tanto as ciências puras como as aplicadas. Falam-se de inúmeras invenções, como bombas para puxar água, sistemas de engrenagens, odômetros, uso da força do vapor de água, instrumentos musicais, instrumentos para uso na astronomia, construção de espelhos e lentes.

A destruição da Antiga Biblioteca de Alexandria é um assunto delicado, pode-se cair em afirmações injustas devido à falta de conhecimento histórico exato. Para mais informações confira as páginas sugeridas abaixo. Existem muitas lendas a respeito, e pouca evidência histórica. Parece que a biblioteca, em função de seu grande acervo, era alocada em diversos prédios espalhados pela cidade. Dizem que as diversas invasões estrangeiras e também lutas internas ocasionaram cada uma perdas parciais. Parte do acervo foi queimado quando da invasão dos romanos em 48 a. C., diz-se que acidentalmente. Como compensação, em 41 a. C. o imperador romano Marco Antonio doou 200.000 pergaminhos à biblioteca, ato talvez não de todo meritório, pois esses pergaminhos foram subtraídos da biblioteca de Pérgamo. Depois de passar por várias vicissitudes semelhantes, conta-se que a biblioteca de Alexandria teria sofrido perdas com a tomada do poder pelos dirigentes cristãos, por volta do ano de 391. A versão de que os árabes terminaram de destruir a biblioteca quando de sua invasão em 642 está em descrédito. Parece que por essa época a biblioteca já não mais existia.

Existem muitas lendas sobre os livros da famosa biblioteca e os assuntos que ali se podia ler, a respeito de alquimia, visita de extraterrestres, histórias de civilizações antiquíssimas, registros das mais diversas cosmologias, etc. Alguns autores sustentam que o essencial está a salvo em profundas cavernas em alguns locais ermos do planeta. Estariam resguardados, em algum lugar, os tratados perdidos de Matemática, assim como tantos outros? Parece que tão cedo não saberemos a verdade.


Matemáticos ligados à Antiga Biblioteca de Alexandria

A Escola de Alexandria está entre as três maiores escolas de Matemática da antiga civilização mediterrânea, ao lado da Escola Pitagórica, que era sediada na cidade de Crotona, Itália, e da Academia de Platão, sediada em Atenas, Grécia. A influência da Escola de Alexandria se estendeu principalmente de 300 a. C. a 400 d. C.
Os matemáticos mais conhecidos que estudaram ou lecionaram na antiga Biblioteca de Alexandria foram: Euclides de Alexandria, Eratóstenes de Cirene, Apolônio de Perga, Aristarco de Samos, Hipsicles, Heron de Alexandria, Menelau de Alexandria, Ptolomeu de Alexandria, Diofanto de Alexandria, Papus de Alexandria, Theon de Alexandria, Hipácia de Alexandria e Proclus Diádoco. Indiretamente outros nomes de matemáticos estiveram ligados à Biblioteca de Alexandria, como Arquimedes de Siracusa, que se correspondia com Eratóstenes, e Nicômano de Gerasa.

Fonte: http://www.dm.ufscar.br/hp/hp855/hp855001/hp855001.html